10 hábitos que prejudicam o cérebro

Redação   |   23-11-2024   |   Curiosidades

Sabe-se dos múltiplos benefícios que o exercício físico traz à saúde, porém nem sempre está ciente dos hábitos que diariamente danificam seu cérebro e o envelhecem ou levam a complicações fatais, por isso, é melhor ficar atento.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lista algumas causas que têm consequências graves. O cérebro desempenha um papel fundamental, é a máquina que te faz trabalhar, se esforçar, pensar, cumprir as suas tarefas diárias e cuidar dele deve estar entre as suas prioridades. Porém, existem hábitos que podem prejudicá-lo. Aqui estão alguns:

1. Alto consumo de açúcares

O consumo predominante de açúcares refinados promove o acúmulo de substâncias nocivas no organismo. Isso aumenta a probabilidade de desenvolver tumores, que distorcem o funcionamento do sistema imunológico, causando desnutrição e interferindo no desenvolvimento neurológico.

Alimentos açucarados contém carboidratos simples, cujo consumo abundante faz com que o corpo trabalhe excessivamente e se acumulem no corpo na forma de gordura. O que todos sabem que não é bom.

Esse tipo de alimento, em geral, é encontrado em grande quantidade em produtos industrializados, como doces, refrigerantes açucarados, mel de cana, doces e geleias, sorvetes, bolos, pastéis, sucos em sachês, entre outras.

O consumo de açúcares em excesso é considerado fator de risco para o aparecimento de: obesidade, doenças cardíacas, diabetes e cárie dentária. Por não ter uma alimentação saudável e balanceada, o cérebro é afetado, trazendo doenças graves.

2. Pular o café da manhã

Durante as primeiras horas do dia, o cérebro distribui nutrientes para continuar a “administrar” os processos fisiológicos após o longo jejum a que foi submetido. Se você não fornecer energia para ele, ele precisará usar reservas e terá que ir mais longe para manter-se funcionando corretamente.

Pular o café da manhã pode causar falta geral de energia, perda de concentração e memória, mau-humor, baixo desempenho físico e intelectual. Portanto, é melhor comer um café da manhã farto e saudável.

Tomar o café da manhã ajudará você a controlar seu peso, pois pular uma refeição não é sinônimo de ser mais magro, muito pelo contrário. Porque, se pular, vai sentir muita fome na hora do almoço e vai acabar excedendo a ingestão de calorias, algo que não aconteceria se já tivesse tomado o café da manhã antes.

Ele também ajuda a combater problemas cardiovasculares, portanto, deve ser sempre uma das três refeições mínimas por dia. Um bom desjejum deve incluir laticínios, cereais ou pão, frutas e um pouco mais de alimentos proteicos, como uma linguiça com baixo teor de gordura, ou seja, frios de frango ou peru, por exemplo.

3. Fumar

O péssimo hábito de fumar reduz muito a massa cerebral e o suprimento de oxigênio ao cérebro. Foi demonstrado que promove o aparecimento de doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer.

Além disso, as aminas heterocíclicas liberadas durante a combustão do cigarro interferem na replicação adequada do DNA, causando mutações que levam às células cancerosas. O cigarro também acelera o envelhecimento e a capacidade de tomar decisões e resolver problemas.

Pesquisadores da Universidade de Edimburgo (Reino Unido) realizaram um estudo com 504 homens e mulheres com idade média de 73 anos, metade dos quais eram fumantes ou ex-fumantes. O exame desses testes mostrou que o córtex cerebral dos fumantes perdeu parte de sua espessura em uma taxa mais alta do que naqueles que evitaram o fumo ao longo da vida.

O tabaco danifica áreas associadas à memória, atenção, linguagem e consciência, por isso, a melhor coisa que pode fazer a seu cérebro e seu corpo é parar de fumar imediatamente. Seu cérebro será muito prejudicado se não o fizer.

4. Exposição frequente a ambientes poluídos

O cérebro precisa de um suprimento constante de oxigênio, mas diferentes substâncias tóxicas podem interferir na troca de gases, transporte e processamento de oxigênio nas células, o que reduz a eficiência do cérebro.

É importante considerar que entre as fontes de produção de poluentes atmosféricos perigosos estão a fumaça do tabaco, fumaça de veículos motorizados e vapores de produtos como tintas, detergentes, bem como fumaça de velas.

A poluição pode causar uma redução na capacidade cognitiva, habilidades intelectuais e memória e também, a poluição do ar está associada à neuro inflamação e ao envelhecimento prematuro do sistema nervoso central.

Isso também pode influenciar o aumento de casos de AVC isquêmico – que é responsável por aproximadamente 80% dos casos de AVC que ocorrem a cada ano. Além disso, também podem atuar como gatilho para enxaqueca e dores de cabeça.

5. Não dormir o suficiente

O ser humano precisa de oito horas de sono por noite para o descanso do cérebro, para que os processos metabólicos se realizem corretamente com a energia resultante produzida, bem como para a renovação celular. A privação de sono acelera a morte das células cerebrais em curto prazo e te manterá cansado e de mau-humor ao longo do dia.

Essa desconexão natural que o cérebro realiza todos os dias é necessária para consolidar a memória, aprender e dar tempo ao corpo para fazer suas funções de limpeza em nível molecular.

As consequências de não dormir o suficiente são Incapacidade de dar uma resposta rápida, esquecer-se de mais coisas do que o normal, problemas de controle de impulso, seu cérebro fica mais caótico e a ansiedade pode começar a bater.

Dessa forma, por mais difícil que possa parecer, procure ter uma rotina diária de sono, com pelo menos oito horas por dia. Quanto antes começar a cuidar de seu cérebro, melhor, então, não perca mais tempo vendo suas redes sociais antes de dormir.

6. Comer em excesso

Ingerir alimentos de que o corpo não necessita acarreta o acúmulo de substâncias residuais na forma de gorduras e o endurecimento das artérias cerebrais, afetando seu bom funcionamento.

Comer muito parece ativar as vias do sistema imunológico habitualmente adormecidas no cérebro, fazendo com que as células imunológicas ataquem e destruam invasores que não existem, revelou a equipe de Dongsheng Cai da Universidade de Wisconsin-Madison.

Algumas pesquisas sugerem que adultos de meia-idade com sobrepeso e obesos têm um risco maior de desenvolver a doença de Alzheimer e outros tipos de demência cognitiva na idade avançada em comparação com pessoas com peso normal.

Além de causar problemas como diabetes, triglicerídeos, colesterol alto e problemas cardíacos devido ao excesso de gordura ingerido, os prejuízos não param por aí, comer demais também pode afetar o seu cérebro. Resista a tentação!

7. Consumo de álcool

O álcool pode arruinar seus órgãos, principalmente o sistema nervoso, fígado e coração. Ele afeta as reações químicas que ocorrem no cérebro. O alcoolismo também mata neurônios e reduz a velocidade com que os impulsos nervosos são transmitidos.

Também foi demonstrado que o consumo de álcool no cérebro do adolescente causa “falhas irreversíveis” no desenvolvimento do sistema nervoso. O consumo de álcool, na verdade, afeta diretamente o cérebro, alterando a matéria ou substância branca deste órgão. Ou seja, modificando as fibras que comunicam diferentes partes do cérebro.

O consumo excessivo dessa substância pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral (que causa dano cerebral devido a um coágulo sanguíneo), câncer, doença hepática e outras doenças.

É capaz de alterar qualquer função cerebral, incluindo raciocínio, emoções e julgamento. Lembre-se que o fato de as bebidas alcoólicas serem socialmente aceitas não significa que não te prejudiquem.

8. Estresse e violência

O estresse causa várias reações ao sistema nervoso, algumas das quais reduzem a capacidade mental e também aumentam o risco de derrame e ataques cardíacos, e infelizmente é cada vez mais comum hoje em dia.

 

O estresse também pode mudar a estrutura do cérebro e torná-lo suscetível a problemas mentais, como ansiedade, depressão e mudanças repentinas de humor, pois há um aumento na liberação de cortisol que pode afetar o sistema imunológico.

Em relação à violência, um estudo da Universidade de Londres constatou que o cérebro de crianças abusadas aprende a se proteger e torna-se hiper vigilante, estando constantemente alerta, expectante e ativo, tentando quase continuamente encontrar sinais potencialmente perigosos ou ameaçadores.

Essa ativação cerebral grande e constante causa desgaste emocional e cognitivo extenso e produz níveis muito altos de ansiedade, de modo que elas serão incapazes de controlar a ansiedade quando adultos.

9. Não fazer atividade física

A revista Neurobiology of Aging menciona que fazer exercícios pelo menos três dias por semana mantém o cérebro bem estruturado e acelera seu funcionamento. Por outro lado, se você não fizer nenhuma atividade física, esse órgão envelhece e você corre um risco maior de sofrer de doenças cerebrais.

A relação entre o cérebro e os exercícios está cada vez mais estreita. Vários estudos já provaram que levantar pesos ajuda a evitar doenças neurológicas ou que “trabalhar” os músculos das pernas mantém os neurônios em sua plenitude.

A falta de exercícios leva à perda de massa muscular, força física e humor. Exatamente o mesmo acontece com o cérebro: se você não se exercita, perde neurônios e conexões, perde habilidades e flexibilidade para reagir ao ambiente.

O primeiro passo nesse caso é sempre o mais difícil, porém, se você se comprometer e começar uma vida mais ativa agora, não só seu cérebro agradecerá, mas também seu corpo. Perceberá que se sentirá muito melhor.

10. Falta de estímulos mentais e exercícios

A leitura de um livro ou o trabalho de busca de palavras para estimular o cérebro aumenta a capacidade de aprendizado e a memória, bem como o tempo de reação aos estímulos. O mesmo acontece na prática de atividade física.

Como já deve imaginar, a falta desses estímulos cerebrais pode ocasionar lentidão no raciocínio lógico, nas tomadas de decisão e fazem com que seu cérebro, aos poucos, perca a sua capacidade de solucionar problemas e criatividade.

A estimulação cognitiva é importante principalmente para crianças em fase de desenvolvimento, para ajudá-las a manter a concentração e atenção, desenvolver sua memória, pensamento e percepção.

Além disso, estimula a linguagem, promovendo sua expressão verbal, vocabulário e compreensão leitora. Também encoraja atividades de pensamento e aumenta a criatividade, imaginação e inteligência em pessoas de qualquer idade.

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